31/12/2015

Meu 2015 contado com gifs de Rupaul Drag Race!

Aconteceu de tudo um pouco, de problemas pessoais, familiares e profissionais. Meio que pra todo mundo. Teve gente que perdeu o emprego e começou uma pequena empresa, teve gente que perdeu um ente querido e aprendeu a valorizar (ainda mais) a vida e aqueles que o rodeiam. 

Foi um acontecimento atrás de outro, toda semana fomos testados como quem treina para uma maratona - ou para algum jogo apocalíptico de sobrevivência. Inspirado por tantos momentos como este e pelo ótimo post da Camila Henriques (blog Caleidoscópio sem lógica), resolvi compartilhar um pouco das minhas experiências com vocês (só que tudo ilustrado com Rupaul Drag Race, a melhor série de todos os tempos).




• Empregos ruins: tchau!

Os tempos são difíceis, ninguém dúvida disso, mas dei um shake it off na minha vida, deixando para trás uma agência que já não batia mais com minhas ideologias profissionais e logo depois entrei numa voadeira que parecia extremamente promissora. Adivinha? A voadeira ficou presa num banco de areia. Mas adivinha só? Corri atrás do prejuízo, me limpei do pitiú e hoje digo que se deve prestar atenção no seu talento e nos seus sonhos. Além de ouvir os amigos e colegas que estão sempre em sua volta, ajudando como podem.



• Fôlego pra jogos vorazes 

Antes era trauma de infância, hoje virou superação e forma para evitar estresse e até minha sinusite. Aprendi a nadar com 5 anos, mas como meu pai era professor de natação, aí já viu. Sempre fui muito rebelde. Mais de 20 anos depois, aqui estou de volta, fazendo um treino que parece mais cena de filme. E sim, quando tá difícil chegar na borda, penso naquela pessoa chata da infância que falava mal de mim ou da minha sexualidade. Pega leso!




• Virei pai!

Hoje com 6 meses, muitas sandálias comidas e patadas na cara, ela é a primeira cadelinha que é 100% cuidada por mim (aqui em casa temos mais 3 cadelas, 1 gato e 1 peixe). Sabe tipo, dar comida, recolher o cocô, dar banho, tirar dinheiro de onde não tem quando precisa ir no veterinário. Ela me ensinou a doar mais e sentir um amor que antes não conhecia.



• Vida real x vida online

Ter uma vida pública (querendo ou não, o Pelamordi e meus projetos me deram essa característica) nem sempre é tão fácil e bacana quanto se parece. E nos últimos anos decidi ter uma vida menos agitada e foquei na minha vida pessoal e profissional. Caçar curtidas, fingir um bom sorriso, lidar com pessoas que você não curte muito, ir a eventos que você não tem nada a ver e por aí vai. Nunca fui um cara que curte papagaiada - e adoro ser assim - então por mais que eu seja estranho, gosto de ser assim. A vida real foi um bálsamo para minha sanidade. Hoje, ter 200 ou 11 likes não fazem a diferença no meu dia e alfinetadas online não doem - tanto - mais. Não nascemos para agradar a todos, mas temos a obrigação ser fieis a quem realmente somos. Caso contrário, a infelicidade vai te dar follow na vida real.



• Bom Humor ter sido o meu fiel aliado

Não importa o humor, se não ofender ou julgar o próximo, ele poderá ser o maior ajudante em tempos difíceis. Assim como fé e otimismo, claro. Então vamos treinar isso, além de ser uma forma de contornar uma situação chata, pode ainda proporcionar o sorriso em outra pessoa, seja ao seu lado ou que te segue em alguma rede social.



• Ser menos hater, por mais difícil que seja

Não sei se é só em Manaus, mas aqui criamos uma antipatia de cara pelo outro e por "algum amigo que falou que a pessoa X é escrota" e pronto, já viraram inimigos eternos. Daí rola também da gente não curtir aquela pessoa, por um motivo que você nem tem fonte segura para provar que é verdade. Mas, isso leva em que mesmo?

Não sei se é a idade ou as tantas merdas que tive que ouvir de mim e dos outros, que me levou a pensar mais sobre isso. Voltei a falar com pessoas que não falava antes, fiz as pazes com traumas do passado, comecei amizade com gente que olhava torto e pretendo começar 2016 arrumando a bagunça do passado e com mais empatia com os outros. É difícil? É. Mas viver com esse tipo de rixa é desnecessário.



• Surpreender-se com o novo

Eu amo "rebobinar", seja ouvir coisas que ouvia e via quando menor, mas também coisas de um passado bem mais distante. Mas 2015 me provou que tem certos artistas e obras que merecem atenção, foi possível se surpreender e curtir o novo.



• Admirar mais, postar menos

Estava assistindo Sex and The City e num dos episódios lá estava Carrie, aprendendo a fazer manobras de circo. E adivinha? As suas 3 fieis amigas estavam lá, se divertindo e aplaudindo de pé. Sem necessidade de estar fazendo o mesmo e postando em suas redes, naquele eterno exercício de "caçar likes".

Desde quando a gente precisa registrar tudo? Ou pior, só conseguimos "estar" num local se a gente estiver fazendo também? Admirar, curtir e contemplar a conquista/ação do outro também é viver.



• Se perdoar e perdoar o outro

A gente erra. E erra muito. O outro também erra. Tudo no fim dói. Mas é errando que se percebe novas formas e caminhos a se traçar. Rolou uma briga em casa? Se desentendeu com o namorado? Julgou mal um amigo? Volte atrás, tente analisar de diversos ângulos e converse. O ego pode doer de início, mas sempre terá uma grande lição no fim da história.

Bem, um post mais pessoal do que isso é impossível de se fazer. Mas preferi correr o risco de me abrir (e correr o risco de ser julgado ou mal interpretado), mas como disse acima: quero voltar a fazer o que sempre fiz e amei. O Pelamordi sempre foi um espaço de opinião, meiga, sincera e serelepe. Minha forma mais barata de fazer terapia.


Deixo com vocês também minha mensagem em vídeo, o retorno do PelamordiVideo depois de 1 ano de pausa. Minha mensagem final está nele, também feita de coração.







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