09/08/2017

Você lembra do seu primeiro tocador de Vinil, Walkman, Discman e Mp3 Player?



Comecei a ouvir música na época do vinil e fita k7. E, desde lá fui acompanhando as novidades até chegarmos aos dias de hoje, em nosso querido streaming de cada dia. E como música nunca é demais, resolvi documentar aqui as minhas recordações desses aparelhos que me proporcionaram tantas alegrias. Desembaraça o fone de ouvido e vem relembrar comigo: 


Micro System (Aparelho de som com Vinil, K7 e CD): era fila para usar aqui em casa. Já pensou? Eu era o filho mais novo com mais três irmãos mais velhos (gêmeos) disputando hora para ouvir o vinil, fita, rádio ou CD. Foi aí que ouvi muita Xuxa, TV Colosso, trilha da Vamp, Tom Jobim, Elis, Mariah Carey  e outros.

Em dias de festa em casa não podia faltar CDs de boi bumbá, Carrapicho, É o Tchan, Raça Negra e grandes artistas dos anos 90.


Walkman: parecia Gremlin, do nada surgia um novo. Alguns eu reutilizei dos meus irmãos (em especial o que gravava voz), depois fui trocando por outros (com rádio, gravador e etc). Fazer mixtapes para os amigos era um dos meus passatempos preferidos.


Uma lição importante era "rebobinar" com lápis ou caneta Bic para economizar pilha


Rádio portátil: não existia mais banho sem trilha sonora depois dessa linda invenção. Meus irmãos tinham os deles e eu, com muita economia, comprei o meu no início de 2000. Exatamente esse aí de cima, que parece uma nave especial. Foram tantas emoções porque ele fazia "feat" com o discman pois gravava fita: eu ouvia rádio e dava REC quando começava aquela música tão esperada - só era muito chato quando tinham aquelas inserções de rádio durante a música. 


 Nos anos 80 eram muito usados nos rolês com a móga (mó galera), chamados de boombox





Diskman: o primeiro tinha um cabo para usar sem pilha e, não vou negar, às vezes eu fazia aquela "lenda urbana" de deixar a pilha no sol para tentar ouvir pela milésima vez aquela música preferida - eu era pobrezinho, gente. Lembro de tantas experiências de esconder ele na mochila naquela volta no ônibus. O meu primeiro foi exatamente esse acima. Cara, bateu forte a emoção.


Eram vários truques para conseguir: a) esconder do ladrão b) fazer o CD não pular #Hardtimes





Mp3 player genérico/pendrive: eu lembro até hoje que custou R$ 150 Lulas (2005) lá no Centrão e foi a maior felicidade do mundo. Ok, eu sei que era "Sony falso", mas foi um upgrade do CD pro arquivo digital. Eram apenas 250 megas, mas já dava para colocar umas 30 músicas preferidas baixadas do Kazaa/Shareaza. Ouvi tantas vezes Nelly Furtado, Timbaland, Rasmus e muitos hits do Disk MTV nesse player. Ah! Também mantinha meus arquivos da faculdade nele até algum vírus maligno quase derreter a porra do player.


Kazaa: meu melhor amigo dos anos 2000


O primeiro ipod: meu pai ganhou esse e fiquei responsável de "descobrir como se colocava música dentro dele". Naquela época, 2006, o mundo Apple era um mistério para mim. Foram muitas tentativas até conseguir colocar as faixas nele. Claro que meu pai pediu o ipod de volta e nunca mais o tive em mãos. Mas era lindo e até hoje gostaria de tê-lo novamente.


Precisava colocar essa foto do Ryan Phillippe usando esse ipod shuffle, porque né



Ipod Classic: muitos anos de estágio publicitário depois, consegui comprar o sonhado iPod classic com 160 gigas. Nele ficou, por muitos anos, todos os meus discos preferidos - além de versões remixes e faixas não lançadas. É um baú com muitos tesouros.


Não usava ele há anos, ainda estava com 100% de bateria


Streaming: Spotify, Apple Music, Deezer, Tidal (as ryca) ou Google Play, agora podemos acessar qualquer música em qualquer lugar. Seja no celular, ipod, computador, tv, videogame e outros. Acompanho as novidades, faço minhas playlists e conheço muita música. E melhor: dá para salvar para ouvir sem internet em qualquer lugar:

Música sempre fará parte do meu dia a dia e uso a tecnologia ao meu favor. Uso o mais atual mas também procuro preservar o físico (ainda compro CDs e vinis dos meus artistas preferidos), gosto de ter rituais para cada plataforma. Para alguns pode soar futilidade gastar tanto dinheiro com música, mas cada um de nós tem sua forma de superar dias difíceis e injetar alegria no dia a dia.


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