Disco da Miley chegou antes em Manaus - com direito a adesivos e capa alternativa |
Ontem tivemos a surpresa de encontrar o disco "Bangerz" da Miley Cyrus na Saraiva Manaus, antes do lançamento nacional - provando que às vezes é vantajoso morar em Manaus, onde os cds são produzidos para o país inteiro.
Sendo assim, alguém que gosto muito não se conteve e resolveu investir no disco, resultando neste review especial para vocês. Confira aqui com o jornalista Diego Toledano:
Sou do tipo de cara que gosta de pagar pela música, seja na Saraiva ou no iTunes. O hábito começou quando eu tinha 7 anos e minha irmã me levava no Arqueólogo, aquele lugar mágico que servia geeks na década de 90 na Getulio Vargas, em Manaus. Até hoje, acho que a experiência de apreciar um disco - desde a procura por ele até o momento de abrir o encarte - é algo mágico.
A digitalização do conteúdo musical, porém, tem tirado a magia da experiência. Daí que a pessoa mais louca do momento quando menos se espera tenta resgatar isso tudo com o lançamento de 'Bangerz' (Deluxe). Miley Cyrus tacou fogo na peruca da Hannah e fez um álbum muito bom. Sério.
Para aproveitar bem a experiência de realmente ouvir o álbum, o Pelamordi fez uma análise track-by-track do disco, lançado nessa quinta-feira (10). Então pega o copo vermelho, coloca linguinha pra fora e vem com a gente:
Adore You - Rihanna, é você? Aqui, os vocais são inspirados na nossa maconheira e twerkeira favorita. A faixa é também um tapa na cara de quem pensava que Wrecking Ball (calma, falamos sobre essa daqui a cinco faixas) seria a única balada. ‘Adore You’ abre o disco de uma forma romântica e mostra que, embora Hannah Montana esteja morta (#sadface), Molly (digo Miley) ainda é um doce.
We Can't Stop - Uma faixa depois, Miley coloca a linguinha pra fora de novo. A essa altura, o que falar de ‘We Can't Stop’? A música, prevista inicialmente para Rihanna (não me diga!), é um hino à juventude e à irresponsabilidade que envolve muita bebida e Molly, que nos trazem arrependimentos na manhã seguinte (quem nunca?). E, sim, Miley é uma das O-I-T-O pessoas que escreveram essa belíssima e tocante faixa. Deixem a bichinha em paz e vejam o clipe de 'We Can't Stop' no player abaixo:
SMS (Bangerz) - Ai, sabe, gente? Miley assinando composição, fazendo rap e Britney cantando (gemendo) "Bangerz"...Tem como não gostar da faixa? Fora que, pra uma música em que o foco é claramente dar "girl power" às menininhas que usavam peruca loira na época da Hannah e agora estão tendo probleminhas com rapazes, Miley entrega vocais bem interessantes no background. A faixa vazou na última semana, e você pode ouvir no player abaixo:
4X4 - Gente, tendo Sra. Dolly Parton como madrinha, não dava pra Miley deixar o country de lado, né? O mais lindo é que a moça é co-autora da faixa, que me lembrou muito mesmo o estilo do seriado "Nashville". Daí você tá ouvindo a música quando entra um negão pra agitar um pouco as coisas. Desculpa, galera, mas tô me empolgando demais com essa nova fase. Judge me.
My Darlin' - Juro que não queria mais comparar a new Miley com a Rihanna, mas tá difícil. A intro de "My Darlin'" é praticamente idêntica à de "Loveeee Song", lançada em "Unapologetic". Ainda assim, é uma música que vou escutar todos os dias em que estiver me sentindo romântico. É fofinha, é docinha, é Hannah Montana on Molly. Moço que inspirou a letra, deixe a moça não. (Sim, a Miley tá toda compositora e também colaborou nas letras dessa).
Wrecking Ball - "I CAME IN LIKE A WRECKING BAAAALL!!!!". Sério, não dá pra falar dessa música sem cantarolar. Uma das poucas faixas que não conta com a autoria de Miley, essa é definitivamente uma das favoritas, tanto pelas letras (com as quais qualquer um que já teve o coração pisoteado vai se identificar) quanto pelos vocais da moça.
Love Money Party - Agora a porra ficou séria. Achou o vídeo de We Can't Stop pesado? Maninho, medo do que pode vir caso essa faixa vire single. Vai bombar na ~naite~? Vai. Vai ficar na sua cabeça e repetindo no seu iPod loucamente? Vai. É parecida com Rihanna? É. Pra caralho.
#Getitright - Nos primeiros segundos da faixa e após alguns assobios, você saca que Mr. Pharrell tá por trás da produção de ‘#Getitright’. Miley aproveita o território R&B e bota pra cantar. Música MUITO divertida e já tá na minha cabeça pro resto da semana. (Btw, achei muito parecida com Janet Jackson. You're doing it right, Miley).
Drive - "Cry Me A River" my ass! Miley faz Liam Hemsworth se arrepender do fim do noivado com essa balada eletrônica. "You told me that you wanted this I told you it was all yours If you're done with it, then What'd you say forever for?", escreveu Miley logo na segunda estrofe, além de "I was crazy to think you were mine". Been there, done that, sister.
P.S.: Só eu estou me identificando com o álbum?
FU - Miley definitivamente sabe montar um álbum. Além de investir no encarte, com adesivos e tudo mais, a moça entende como montar o tracklist. Ela mal saiu da fossa com a linda ‘Drive’ e agora quer se sentir poderosa com "FU"- if you know what I mean. Os vocais estão coisa linda e o fundo circense dá o toque bem humorado da faixa. Pra você, hater, apenas uma coisa: "I got two-hoo letters for you: One of them is F and the other one is U".
Do My Thang - Se depois da apresentação no VMA e do clipe de ‘We Can't Stop’ e das fotos com Terry Richardson você ainda não tinha entendido que Miley não tá muito ligada na opinião pública, essa vai acabar com as dúvidas. "Bang bang I'mma shoot 'em down baby Look at me, I'm high up off the ground baby", diz a moça. Dubstep, electro-dance, bubble-gum pop, bad-assness e vocais potentes fecham a receita pra uma faixa excelente.
Maybe You're Right - Bem pertinho do fim de 'Bangerz', Miley traz uma faixa que mistura a fofura e adolescência de Taylor Swift com "Just The Way You Are", do Bruno Mars. Ai, gente, essa menina tá cantando muito. Apenas.
Someone Else - Hannah Montana morreu, cabô a palhaçada. Miley usa parte da faixa base de "Who Owns My Heart", do último trabalho, "Can't Be Tamed", lançado em 2010, para se despedir de uma fase em que dizia "não fazer a música que desejava". Em 'Someone Else', a ex-noiva de Liam diz que simplesmente mudou, além de lançar um mantra verdadeiro que já confundiu a cabeça de todos nós: "love is patient, love is selfless, love is hopeful, love is kind, love is jealous, love is selfish, love is helpless, love is blind".
Rooting For My Baby - Na primeira faixa bônus de 'Bangerz', Miley canta pra animar o dia do baby dela, que tá na fossa. É uma música tranquila, pra descansar depois da porrada toda do resto do disco. Já dá até pra imaginá-la cantando num banquinho, toda comportada no show.
On My Own - Péra, que a bagunça não terminou! Myley passa a perna nas concorrentes (Katy Perry) e ressuscita a electro-music da década de 90 e mistura tudo isso com instrumentais dignos de Maroon 5 antes da riqueza. Adicione esta à sua playlist de músicas poderosas (nós sabemos que você tem uma).
Hands In The Air - Cabô, gente! Bota a mão pra cima e aplaude esse álbum, pelamordi. Em 'Hands In The Air', Miley celebra a independência criativa conquistada com Hannah Montana e álbuns pop com pouco significado e avisa: 'I'm dancing To the sound Of my words in the crowd Too high to come down'.
Conclusão
Depois de ouvir 'Bangerz' inteiro, tenho o prazer de dizer que não me sinto mais envergonhado por dizer que estou gostando da nova fase da Miley. Espero sincera e profundamente que ela esteja de fato no controle do processo criativo do projeto inteiro, porque isso significaria que marcos na música ainda serão feitos por uma moça de 20 anos que gosta de botar a língua pra fora.
E vocês, acham que eu pirei e que a moça só tá descontrolada? Comente no post e compartilhe com os amigos.
post especial de Diego Toledano
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSim, eu acho que vc pirou, Diego. Creio que sua predileção pela ex "rã na montanha" se dê por mera identificação, visto que ela tb põe a linguinha pra fora e pinta os cabelos de loiro platinado ahahahahaha
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