E fui surpreendida mais uma vez.
Minha gente, eu sumi porque tinha parado de ir a shows badalados – e mesmo os menores shows. E também porque estava mal humorada com a tensão do trabalho de conclusão da pós. E como eu sou 8 ou 80, resolvi guardar meus trocados pra ir relaxar no calor do cão de NYC com minha querida mãe. Ou seja: lá achei um show pra ir e compartilhar com vocês – com uma semana de atraso, mas com muito amor pra compartilhar!
Eu poderia querer começar a contar sobre quem é o Eels e tudo, pois tenho certeza que grande maioria nem sabe quem é, mas não vou. Pois nem eu sei direito. Só sei que adoro desde que ouvi pela primeira vez na trilha sonora de Shrek - ouça aqui. E desde então tenho escutado todos os álbuns, das músicas mais calmas as mais agitadas. Acho que é um dos principais artistas do meu last.fm até.
E quando vi que ia rolar um show dele em NYC, no período da minha estadia, comprei na hora. Só depois vi que ia ser Brooklin. Gente, sério, o Brooklin. Não é do Brooklin de São Paulo que estou falando, é o Brooklin de Gossip Girl, é o Brooklin que a Miranda Hobbes nunca tinha pensado em morar NA VIDA, mas que depois aceitou. Esse Brooklin cinematográfico e televisivo, que eu nunca pensava que ia conseguir pisar na vida... Mas fui, sozinha e de metrô. Deus salve o Google Maps do iPhone pra estar comigo nessa empreitada!
E chegando ao Music Hall of Williamsburg, me senti em casa. Local pequeno, aconchegante, e com cerveja na temperatura perfeita. Bebi que perdi a conta. E daí começou o show de abertura: The Submarines. Olha, eu não tenho nada contra a banda. Ela é sincera do jeito dela, foi divertido os trinta minutos de show, mas não é animado... Mas ainda bem que em seguida veio Eels.
Admito que fui surpreendida. A banda é incrível ao vivo. Mesmo com as barbas a la Los Hermanos, a banda ganha pelo estilo que possui. A personalidade de cada um dava pra ver além das barbas. Cada um é extremamente talentoso. Eu fiquei simplesmente pasma. Cantei, gritei, dancei e sorri.
Tirei mais fotos do que as palavras que tenho pra definir dessa noite que tive no Brooklin. E ainda fiz o que nunca faço em shows: comprei a blusa da turnê. Impulso, juntamente com o livro que Mark Oliver Everett (ou Mr. E, ou o líder da banda, como queira.) escreveu – algo que nunca pensei que iria conseguir ter! Ainda não comecei a ler, quem sabe nessa próxima semana. Mas só sei de uma coisa: como me diverti, como valeu a pena.
E fica aqui minha dica: tragam Eels pro Brasil, pessoas que tem dom pra organizar shows!!!
Beijos, seus lindos!
Beijos, seus lindos!
Bruna Cabo Verde para o Pelamordi.
invejinha....
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